Naquela noite o sino já
havia tocado. As pernas ainda estavam descobertas e se podia sentir o chão
gelado quando os pés escorregavam. O ar era sereno e a música era a de sempre. Nada de raça ou credo, apenas a cumplicidade pairava sobre o entrelace das
mãos. Jovens, despreocupados e ímpares, disfarçando suspiros. Porém,
inteiramente pares. Tudo o que não poderiam ser.
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